Seguidores

Músicas

quarta-feira, 1 de abril de 2009

MULHERES! ABORTEM RUMO A UM FUTURO MAIS CONFORTÁVEL!

(Foto: Jaime Arrau)

Dilma Roussef defende a legalização do aborto. “Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização", argumentou. Dentro desta lógica brilhante, me sinto no direito de defender algumas similaridades: 1) usar drogas não é fácil para qualquer pessoa. Duvido que alguém se sinta confortável em destruir sua vida. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização da droga; 2) matar não é fácil para qualquer pessoa. Duvido que alguém mesmo motivado para tanto se sinta confortável em destruir a vida alheia. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização do homicídio; e 3) estuprar não é fácil para qualquer um. Duvido que alguém se sinta confortável em causar uma morte psicológica dessas a qualquer pessoa. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização do estupro… O aborto é um assassinato em nome da promiscuidade que impera em nossa sociedade, hoje. Nem é um caso de falta de educação a que se alude, pois mulheres educadas e da elite intelectual e econômica engravidam tanto quanto mulheres desinformadas. Além do que, deixemos de hipocrisia, é óbvio que qualquer mulher, por mais ignorante e desinformada que seja, sabe para que serve uma camisinha. Sabe-se, ainda, que a mulher não é o agente ativo da gravidez, e sim o feto. Ou seja, a prioridade é o feto e não a mulher. A ministra afirma, com toda sua profundidade analítica: "O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias". Aqui, Dilma mostra total falta de ética ao tentar justificar um erro por outro, além de caracterizar uma inversão de valores, tão comum nos dias de hoje: mulheres não morrem por praticarem aborto em condições precárias; mulheres morrem por não serem responsáveis pelos seus atos, morrem por praticarem promiscuidade, morrem por não respeitarem seus corpos e suas vidas. As mulheres a favor do aborto alegam serem donas de seus corpos. Não são. Não somos. Nossos corpos e nossas vidas são dádivas, a que devemos cuidar com sabedoria. Se você acha isso retórica vazia, vá olhar de perto um viciado em crack e depois me diga se você vislumbra ali o dono da vida perdida. Ou considera-se que não temos qualquer responsabilidade espiritual? Somos carne que pratica o sexo e produz, eventualmente, um embrião acidental passível de exclusão? Então, vamos parar com a encenação e assumir a barbárie institucionalizada. Da mesma forma, não sou dono do meu corpo para me drogar. Se a mulher é dona de seu corpo para a fornicação, por que não sou dono de meu corpo para introduzir drogas em mim? Então, dona Dilma, se chegar ao Planalto, permita que eu me drogue e morra à minha vontade. Dilma também afirmou que acredita em Deus, outra questão sensível entre os eleitores brasileiros. "Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha", disse, sorrindo, “amarelamente”. Que lamentável essa visão de Deus da ministra: se o avião balança ela faz uma rezinha. Seu vínculo com Deus se resume, pobremente, a uma rezinha de avião. As católicas, na questão do aborto, pedem o direito de decidir. Se fossem verdadeiramente cristãs, pediriam sabedoria e força para seguirem a Deus e não às suas - como as nossas - limitadíssimas consciências. A sociedade pede solidariedade às mulheres ameaçadas de prisão por abortarem. E quanto à solidariedade às vozes mudas de vidas assassinadas, quem pede? Certa vez assisti a uma entrevista na TV de uma mulher com sua filha ao lado, fruto de estupro de desconhecido e já adolescente. O amor e união demonstrados uma pela outra era tocante. A mulher testemunhava que seu tesouro em vida era sua filha, a qual não foi abortada, isso nem tendo sido cogitado pela mãe, repito, em uma gestação causada por estupro de desconhecido na rua! Ou seja, foi uma besta que fecundou esta mulher, mas ela não deu as costas à vida. Esta mulher, sim, acredita em Deus, dona ministra. A vida lhe deu um percalço, o estupro, e ela transmutou este ato vil em coragem, abnegação e amor a si e ao próximo. Isso não é pouco, dona Dilma. Eu também creio em Deus, e, do meu lado, rezarei fervorosamente para uma mulher com suas “qualidades” não vir a presidir meu País: uma mulher que crê no aborto e vive, a cada discurso que profere, exaltando formas de tortura pelas quais, supostamente, passou, como passaporte para certa credibilidade não me demonstra otimismo e fé, mas pessimismo e rancor, que não são qualidades de um estadista verdadeiro: "Tomei choques em várias partes do corpo, inclusive nos bicos dos seios. Tive até hemorragia. Depois de apanhar, era jogada nua em um banheiro, suja de urina e fezes". Certo Dilma, nós já sabemos exaustivamente disso. Está na hora de você virar esta página e perdoar, se almeja comandar um país olhando para frente, uma vez que a história nos mostra a herança de estadistas amargurados: Hitler, Idi Amin Dada, Stalin, Bush etc. Não, obrigado!... Em 28 de março último, em São Paulo, quatro mil pessoas se reuniram em ato público contra o aborto na Praça da Sé. Dilma quer ser Presidente. É um produto criado e lapidado por Lula, gênio político, seja isso positivo ou negativo para o Brasil. Dilma, muito menos experiente e gabaritada do que “n” postulantes ao cargo, deslumbrou-se com a idéia do chefe e só tem a possibilidade, hoje, de estar lutando pelo seu sonho político porque um dia sua mamãe não decidiu abortá-la: trocou suas fraldas, aturou seu choro na madrugada e deu-lhe uma educação cara e elitista. Quanto a mim, não quero um País de dilmas, nem de mulheres perdidas a gerarem vida morta. Espero um país de mulheres dignas, à altura de merecerem a igualdade que tanto pleiteiam.

(Crédito de citações: Fernando Exman)

3 comentários:

Anônimo disse...

é facil falar sem ter utero
e mais facil ainda é dizer que se uma mulher engravida é culpa dela.
como se sem esperma se pudesse fecundar o resto.
o fato é que quando muito vc teria que arcar com a pensão e que na maioria das vezes ainda , a mulher tem que ouvir do seu pai ou mãe, deu o golpe da pensão.
se fosse realmente questão de ignorancia da femea nenhum macho engravidaria sem querer.

Anônimo disse...

gostaria de ver os comentarios

Villimpenta Bigiotterie disse...

excelente texto.... penso exatamente como você!

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Depois de prefixo, quando a segunda palavra começar com s ou r, as consoantes devem ser duplicadas. Exemplos: antirreligioso, antissemita, contrarregra. No entanto, o hífen será mantido quando os prefixos terminarem com r, como hiper-, inter- e super-. Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

QUEM SOU EU

Minha foto
Salvador, BA, Brazil
Sou paulista, tenho 44 anos, e a seis anos moro em Salvador, Bahia, aonde vim fazer meu mestrado em arte-educação na Universidade Federal da Bahia. Sou professor de Metodologia de Pesquisa Científica na Faculdade São Tomaz de Aquino, nos cursos de Direito, Pedagogia e Comunicação. Presto serviços em Metodologia de Pesquisa Científica - minha especialidade - e Redação pela TEXTO&CONTEXTO: cursos, consultoria e normatização para textos científicos. Tenho atuado a mais de 15 anos junto a alunos de graduação e pós-graduação de universidades como UFBA, Uneb, USP, Unicamp, Unesp, UFPE, UFSC, FGV e universidades de Portugal e África, dentre outras. Em 2008, iniciei disciplinas no doutorado em Educação na UFBA como aluno especial.

ESTRADA

  • Nasci em São Paulo, capital, e fui criado no bairro da Moóca, tipicamente de classe média italiana, nascido como bairro proletário.
  • Nos anos de 1987 e 1988 fui membro individual da Anistia Internacional e em 1989 fui membro de grupo, escrevendo cartas para chefes de Estado e de Governo do mundo todo em prol de presos políticos e de consciência.
  • Em 1989, iniciei bacharelado no Instituto de Artes da Unicamp.
  • Em 1993, trabalhei como voluntário responsável pela biblioteca no Centro Boldrini, hospital referência no tratamento do câncer infantil, em Campinas.
  • Em 1996, com mais seis amigos, fundei o Centro de Cultura e Convívio Cooperativa Brasil, em Campinas.
  • Em 2000, escalei o vulcão Villarica, no Chile, o mais ativo da América do Sul, com quase 4 mil metros.
  • Em 2001, conclui especialização em Metodologia de Pesquisa Científica pela Unicamp.
  • Em 2003, graduei-me na ABADÁ-Capoeira.
  • Em 2007, conclui mestrado na área de arte-educação pela UFBA.
  • Desde 2007, sou membro da Igreja Batista da Graça.
  • Atualmente, sou Membro Internacional e de Rede de Ação Urgente da Anistia Internacional, escrevendo cartas para chefes de Estado e de Governo do mundo todo em prol de presos políticos e de consciência.

MEUS CONTATOS