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sábado, 25 de julho de 2009

CORRUPTOMETRO

(Foto:www.senado.gov.br)

Esta é uma pesquisa exploratória sobre a corrupção na política brasileira, validada pela amostragem probabilística consagrada, que leva em conta cinco variáveis: (1) tempo de corrupção; (2) grau de corrupção; (3) níveis de reincidência; (4) abrangência do dano socialmente causado; e (5) abrangência geográfica. Os testes aplicados são validados por instituições como: MIT, Harvard, Cambridge, USP e pela Fundação Desembargador Jacinto Pinto Mello do Rego. A medição das variáveis vai de zero a 10, auferidas pelo índice FDP (Fator Determinante por Período) parametrizado pelo lastro estatístico QUE CU (Quociente Universal do Estrato de Corrupção Ubíqua). O cômputo final da FDP - ou, em linguagem técnica, FDPutagem - leva em conta em seu cálculo o grau de exposição e o tempo dispendido no experimento. Um grupo político ideal foi observado submetido a uma situação de abstinência de alimentos por 48h e a uma posterior superexposição a iguarias inicialmente destinadas a seus eleitores prévia e igualmente privados por 72h, ou seja, estando em situação 50% mais crônica que os políticos. A condição posterior ao experimento, crucial e anteriormente conhecida dos participantes, foi de um novo período de abstinência alimentar de 48h, desta vez para ambos os grupos. Em suma, lapsos de 48h intercalados de alimentação, segundo estudos do ucraniano Lulalá Valew Ahesperah (2002), demonstram bom grau de assimilação pelo organismo. Sabidamente, de acordo com Silva e Silva (2006), 120h de abstinência alimentar podem provocar danos cerebrais irreversíveis e óbito. O poder de decisão da distribuição dos alimentos foi dado aos políticos que, em última instância, saciaram sua fome em detrimento dos eleitores que sucumbiram, o que, finalmente, garantiu-lhes um índice de recuperação de até 100%. O fator isolado como causa desta escolha em relação à coisa pública foi a ativação, por parte dos políticos em tal situação limite, da proteína FODA-SE (Fator Oxidante de Desagregação Arterial – Seção Esquerda), presente abundantemente nesta classe de indivíduos em particular e responsável pela momentânea inibição da capacidade ética pela via cerebral inerente à aptidão de discernimento entre certo e errado no contato com seres - teoricamente - da mesma espécie. O grupo controle, formado por igual número de ratos, procedeu à divisão do alimento com seus iguais, demonstrando a inexistência da proteína FODA-SE no cérebro destes animais. A conclusão parcial a que se chega é que: “FODA-SE, para os políticos, é condição sine qua non, pré-requisito essencial que norteia as ações desta classe de indivíduos em relação ao grupo social e, ainda, para a perda de senso crítico no julgamento e trato entre coisa privada e coisa pública, com consequente e regular apropriação indébita da coisa pública”. Este estudo provou ser generalizável a todo o espectro político, validando a formulação futura de leis e teorias. Abaixo, Quadro 1 indicativo do estudo:

Políticos Avaliados - Grau de FDPutagem - Índice de Recuperação
Sarney - 10 - 100%
Renan Calheiros - 10 - 100%
Collor - 08 - 100%
Yeda Crusius - 10 - 100%
Jader Barbalho - 08 - 90%
Maluf - 09 - 90%
Quércia - 08 - 85%

*As variações entre mesmo Grau de FDPutagem e diferentes Índices de Recuperação em cada caso referem-se ao nível de adaptação individual ao ambiente corruptível, bem como às idiossincrasias referentes às necessidades de saciedade mais ou menos voraz de cada espectro político. Assim, pode-se observar que Sarney e Calheiros têm um grau máximo intrínseco de FDPutagem (100%), já Maluf apenas possui um alto grau de FDPutagem (90%).

VERTIGEM - Estado mórbido em que o indivíduo tem a impressão de que tudo gira em torno dele, ou de que ele próprio está girando…

(Foto: http://www.diariodonordeste.globo.com/)

Tudo destruído aqui desse lado. Toda a estrutura ruiu… Parti da frente do elegante prédio onde ela e seu marido moravam. Um por andar. Cortei pelo largo dos travestis, estacionando o carro junto a um, fatalmente jogado ou estrategicamente colocado no campo de visão de sua enorme janela. Janela feminina, larga e abarcadora como a dona. Ela, que tinha dito “absurdo esses homens assediando esses travestis!”; e eu, cínico, “absurdo!”, já quase emendando um “isso lá é coisa de homem?!”, e quase insistindo: “alguns casados e sem falar na AIDS!”, sem perceber que ela já cessara seu comentário e eu ali discorria minha hipocrisia e destilava o uísque de seu marido agora em silêncio… “Menino, me traga já esse balde!”. A erva secou na sorvida sôfrega do homem velho como areia de praia com mar de ressaca. Definhou-se como no refluxo da maré, indo e vindo como cavalo crioulo atrás de égua, e era lá que eu me via como criança, a mãe vendo eu brincando com balde. Vigília calma na areia calma também… “Pela ordem, meu amor, de importância – li em algum lugar – os fatores que mais determinam, no Brasil, as chances de ser pobre são: viver no Nordeste; trabalhar no campo; ter uma família grande; e ser negro”. Aquele infeliz parado lascivamente à minha frente agregava todos esses pontos, impregnados, ali, de pulso, batimentos, longe da fria estatística jornalística ou acadêmica, mas tão presentificados quanto sua alma de silicone e a gilete partida acomodada entre os dentes e a bochecha. “Só não vou rasgar tua cara por que teu rosto é muito bonito!”… “Olhe, meu pai, os olhos desse boi manhoso. Deus, que você tanto procura, está lá dentro, meu pai. Você pode ver, paizinho?”… Estanco com a janela aberta, a minha, olho mágico da podridão individual e coletiva pela qual um nordestino rude e magro com um gracioso e gasto vestido de chita cresce à minha frente. Cresce em tamanho. Cresce em odor. Cresce em identidade aculturada, embora afirmada. Cresce em miséria. Estamos agora os dois paralisados na expectativa do jogo… Eu não quero brigar com você, quero não, te dar um tapa na cara, uma trolha no teu orgulho, quero é te amar, deitar na porra daquela cama e meter em você até tua boca escancarar de riso e de sol e eu te apertar num abraço de criança pobre que ganhou seu brinquedo de natal e que não vai mais largar, nunca mais mesmo, que agarrou a felicidade improvável e, frágil pra viver sem ela, gruda forte como o que, e eu gosto desse jogo de cena sistemático que você não muito hábil impõe, que só adia mais e tempera um pouco essa trisca, esse embate de vida que nós, até hoje, nos permitimos e que nos alivia de tudo que não é nosso, está no lá fora e não vem de nós dois… Volto tragado pelo bafo quente de cachaça e, a vista turvada pelo uísque, fecho num close muito evidente de pelos, cicatrizes e marcas, forçante por parecer fêmea. Mas vou outra vez. A coisa é toda convulsão e terror dela mesma… A água só, só indo e vindo, ninando, embalando junto da música baixa, porque longe, que vem do rádio. Um blues. Era um blues e o blues é triste e não combina com aquele mar. Não por ser triste, que os dois o eram, o mar e a canção, mas por ser música de negros tocando pr’um menino e pr’uma mãe albinos, solitários, concentrados cada qual no brinquedo e no desvelo, num dia nublado que era e lembrava a tristeza. O mar cinza, a areia cinza, o céu cinza, a vida cinza… Sim, eu sei, eu bebo você, mas é só porque você me diz inverdades. Eu colo em tua alma para iludir que espreito infidelidades pelo buraco da fechadura, ou, em filosofia, “verdade da razão”, aquela verdade necessária e cujo oposto é impossível, exatamente a que eu preciso que parta de você e esparrame um gramado úmido que me anestesie no dentro… “Sabe como a gente perde tudo? Eu fiquei assim: não chorei, não falei nada, não pensei nada. Tô pelejando. Aquilo foi coisa do demo, minha mulher estendida, morta na curva. Minha filha ainda disse: ‘pai, a mãe ta morta?’. Minha filha contava onze anos e dizia: ‘pai é barro!’. Não tinha chovido, era sangue. Rasgou o rim, rasgou a cara, rasgou o pescoço, o olho e a língua e a minha vida toda. O homem do carro que atropelou era conhecido nosso, morava perto, foi recolhido ao sanatório por noventa dias, ficou doidinho, saiu e falou que não lembrava nada, nunca teve carro. Minha filha hoje conta quinze”… Sabes o que é ver, nua, bela, não tua, a mulher que amas tendo o filho de outro na barriga? Tenho passado os dias com esta mulher e é muito doído vê-la assim, feminina, frágil, com filho de outro na barriga. Barriga que desejei e não fiz. Antes eu a via menina minha e nisso me enganava. Hoje, vejo-a mulher de outros e nisso me abismo. E estou olhando o abismo… Os cães movem-se pelo gramado como o tempo. Constantes. Presentes. Tu não estás. Quando estás, não estou eu. Assim, nunca nos encontramos, nunca nos afastamos. Quando sinto te tocar, não me toco por ti, o que me toca é a dor. Quando me tocas, não sou tocado, não me sinto. Quando não me tocas, à tua mercê fico e isso tudo amarga como o vício… É preciso, também, reduzir a desigualdade na distribuição de renda, que não parou de crescer desde os anos 1960. Se entre 1960 e 1980, ao mesmo tempo em que cresceu, o Brasil tivesse melhorado a distribuição de renda na mesma proporção que a Malásia, teria reduzido o número de pobres não em 60%, como ocorreu, mas em 90%… Nervoso, com a voz meio engrolada, falo para o sujeito mostrar o corpo. Calmo, qual um comercial de televisão, desce por nós um cortejo fúnebre de carros escuros na noite escura, lentos e de faróis altos e ficamos os dois tesos e quietos, ela de pé e eu sentado, como quem descoberto crê que disfarça. E a romaria era sem fim, não tinha termo, não findava de passar… Passa uma senhora e ela diz: “agradeça a Deus pelo teu homem, pelas duas mãos fortes que ele tem pra trabalhar e pelo sorriso de amor que ele traz estampado na cara”… E eu ficando mais excitado com o corpo daquela mulher, a cabeça meio caída de bebedeira e vergonha, mas erguia o olhar e dava de cara com o rosto daquele sertanejo seco e pardo me trazendo a realidade e a censura, caso que o matuto entendeu outra coisa e mexendo em suas coisas genitais sacou aquela mangueira escura e mole e: “Os caras pagam, eu tenho que comer”; e eu: “Muitos?”; e ele: “Vixe! Quase todos e tem que comer que eles pagam”; e eu: “Fique com Deus”. Ele se afasta, eu arranco confuso… Fumo pra tu notar, assim como ponho reparo na arvorezinha afoita que dança pro vento. Fraquejo diante de tudo que desejas, como quem está no fundo da multidão dos homens que preenchem tuas expectativas. Como um menino buscando, na multidão, olhar pelo meio das pernas dos adultos, fico vendo os homens que, como crianças, brincaram no meio de tuas pernas. Te fazendo rir como tu não quiseste que eu fizesse. Mudando tua cara, teu riso, teu olhar e tua temperatura. De um jeito que, em desespero, não pude… Enquanto prestavas atenção em outras coisas ao teu redor, perdeste o tempo de me conhecer, exato como sou. Pela primeira vez, ao espelho, olhei-me com humildade, entendi minha passagem mediana por aqui. Toda uma vida para me ver como não me vejo… Madrugada. Paro no primeiro orelhão e ligo pra minha ex-mulher e, como sempre, atende a secretária e ela sempre não está e onde estará? Numa festa? Deprimo um pouco e sinto a cabeça pesar e o estômago embrulhar e o gosto ruim. Desligo e vou, rádio desligado, pela vicinal que liga a cidade ao distrito rural onde moro e onde sei que, ao acordar, a zoeira das cigarras apagará esta dor, deixando-me nostálgico de algo infantil, um medo, um estado de espírito, um mau humor, um ódio e, como não bastasse, a solidão e os pernilongos que sugam e invadem e atormentam. E o calor. E eu, eu como sempre, tomando copos e copos de água gelada me sentirei mais agredido e só. Envelhecido e calmo. Vazio, como há quarenta anos não me sentia…

quinta-feira, 9 de julho de 2009

DE CÃES, HOMENS E VERMES


Tenho “saudades” de Maluf. O político corrupto ficou famoso pela expressão a ele atribuída: “rouba, mas faz”. Realmente, Maluf roubava e fazia. Político experiente, grande empresário e, assim, administrador competente, não se pode negar. Tinha suas ações, em geral, voltadas para as elites e áreas nobres de São Paulo ou para megaprojetos às mesmas elites, seja como Prefeito ou Governador. Fazia… mas, roubava. Nunca pensei que chegaria o dia em que o acharia um amador, como hoje o considero, um ser folclórico, tal um Jânio, como, também, um amador foi Collor, que à época surpreendeu a todos (imagine, Collor desviou uns trocadinhos perto do que se pratica hoje, foi então mais um bode expiatório). Penso que a capacidade das elites serem cada vez mais monstruosas é um fato que faz os ladrões do passado parecerem criancinhas travessas. Tenho minha fé em Deus, mas, obviamente, nenhuma fé nos homens, que, ao longo da minha vida, em várias instâncias, me provaram serem fracos, traiçoeiros, mentirosos, oportunistas etc. etc. Muito mais inimigos do que amigos. Realmente, o ser humano, dentro dessa maravilha em que se configura nossa vida e nosso universo, hoje, a meu ver, tem menos valor do que uma planta, um animal, uma montanha. Acho, hoje, mais urgente salvar um rio do que um ser humano. Realmente não sou uma criatura politicamente correta nem tenho esta pretensão (concluí que os que têm obrigação de serem politicamente corretos, os políticos e os magistrados, em sua imensa maioria, são verdadeiros bandidos, então não me cabe dar o exemplo) e, graças a isto, posso dizer que dos muitos defeitos que tenho a hipocrisia não é um deles. Ando um pouco revoltado, confesso, com tudo isto que vemos no mundo e, especialmente, em nosso país (a gramática pede que se grafe país com “P”, mas não vou ser cínico a esse ponto). Realmente estão brincando comigo, rindo da minha cara, me roubando abertamente e me tratando como um idiota, exigindo-me infindáveis deveres e subtraindo-me direitos adquiridos sob o nome de "flexibilização" das regras, tentando me enganar com uma Constituição em tudo teórica e me ofertando, na prática, caos, injustiça e podridão social. Acho que as crianças, maravilhosas, merecem ser salvas, sim. Mas, ao atingirem a idade adulta, muito provavelmente já não farão juz a isto, estarão, em sua maioria, corrompidas como seus pais... Tenho saudades de meu cão, falecido a pouco mais de um mês, do alto de seus 16 anos e meio. Um belo cão, forte, grande, de porte nobre, cabeça erguida. Arjuna era seu nome. Tirado da mitologia hindu, Arjuna era um príncipe, um guerreiro, general dos exércitos, o maior estrategista militar e o melhor arqueiro. O nome cola às coisas e meu Arjuna também foi um príncipe e um guerreiro. Foi a criatura mais especial que conheci e convivi em mais de 40 anos de vida. Um ser pleno de amor e serenidade, alegria de viver, companheirismo e doação. Quando eu entrava num lago para remar, Arjuna mergulhava atrás; quando eu ia para as montanhas fazer trilhas de bike por horas, Arjuna corria no meu encalço por longas subidas e descidas; quando eu entrava numa roda de capoeira de rua, tinha que amarrá-lo em algum poste próximo, porque da primeira vez ele atacou; sei que se me jogasse de um abismo ele se atiraria colado em mim. Meu Deus, como é absolutamente claro que meu cão tinha um valor imensamente maior que uma infinidade de seres humanos pelo mundo afora! Meu cão morreu agonizando, não sem antes, quase sem forças, “pedir” para ficar de pé para se despedir num “abraço”. Teve que ser sacrificado, pois era extremamente forte e, por amar muito a vida e os que o amavam (especialmente meus pais, que cuidaram dele até o fim devido à minha mudança para Salvador), lutou de um modo impressionante: ainda vivo, mas já em estado de decomposição. Sua alma era ainda maior que seu corpo. Por isso o sacrifício. Ele não queria ir embora, ele deu muito à vida e a vida lhe retribuiu em muito, também. Era um bravo aquele cachorro e era um ser feliz e amoroso, que cresceu solto e rodeado de muitas e muitas pessoas. Por outro lado, me pergunto o que Sarney deu à vida, pois o que a vida lhe deu me parece muito claro. Vejo Sarney lutar agarrado à sua cadeira, vejo sua filha lutar agarrada ao poder, todos os seus parentes, agarrados, apegados, qual parasitas que são. Tenho no fundo pena dessa família e de sua mediocridade, apesar do poder material, tão patéticos que são. Mas, Sarney não será lembrado pelas qualidades nobres que meu cão possuía abundantemente. Sarney será lembrado - extraoficialmente, claro - por ser um homem fraco, oportunista, explorador de seus “iguais”, corrupto e por outros bastantes adjetivos do tipo. Inepto talvez seja algo que resuma bem a Sarney: inepto como político, inepto como escritor, inepto como homem, inepto como estadista, inepto como pai. Para mim, acompanhar a agonia de meu cão foi das coisas mais difíceis entre as muitas coisas difíceis que já passei nessa vida. Foi triste (ironicamente, Arjuna faleceu no dia do aniversário de minha mãe). Larguei meus compromissos, peguei um avião de Salvador a São Paulo porque sabia que ele me esperava para se despedir. Os cães fazem isso. Se eu não tivesse ido, provavelmente ele iria resistir mais, e mais sofrer. Se eu não tivesse estado com ele nessa passagem, provavelmente, iria passar a vida me sentindo um verme de uma espécie pior do que Sarney. Tenho fé em Deus, mas Seus caminhos são intangíveis a nós, homens comuns. Penso por que meu cão - uma criatura que em sua passagem por essa vida nunca praticou o mal, incapaz disto que era, unicamente semeou o amor - precisou sofrer para partir. Penso como seria interessante ver Sarney à beira da morte, agonizando em sua cadeira no Senado, sofrendo e definhando, apegado, vertendo pus pela boca e olhos, seu abdome, costelas e olhos afundando, com escaras e teias de aranha, todo pele e ossos, a agulha do médico não encontrando sua fina veia para o sacrifício, suas dores aumentando, seu desespero por ver que sua fortuna e posição são nada na derradeira hora, sua culpa por uma vida inútil e improdutiva perturbando sua mente, sua certeza de estar partindo rumo ao inferno, um inferno pior do que o que impôs, nas últimas décadas, à população miserável do amado Maranhão, do Amapá e do Brasil. Isso bem que poderia durar uma semana ou mais e ser transmitido em rede a todo o Brasil e ao mundo, afinal, tal qual Michael Jackson, Sarney pode ser visto como um ícone pop, também: é um produto da segunda metade do século 20, apropriou-se dos meios de comunicação de massa, criou-se com vistas à comercialização e ao consumo e suas ações são falsamente espetacularizadas e voltadas à mídia… Quanto a mim, sentado tranquilamente em minha confortável poltrona, à mão uma lata gelada, como quem saboreia uma final entre Brasil e Argentina, assistindo a esse hipotético, apoteótico e prolongado espetáculo final da morte de Sarney, como num delírio dantesco, vou torcer para que o médico não encontre a veia…

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Depois de prefixo, quando a segunda palavra começar com s ou r, as consoantes devem ser duplicadas. Exemplos: antirreligioso, antissemita, contrarregra. No entanto, o hífen será mantido quando os prefixos terminarem com r, como hiper-, inter- e super-. Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

QUEM SOU EU

Minha foto
Salvador, BA, Brazil
Sou paulista, tenho 44 anos, e a seis anos moro em Salvador, Bahia, aonde vim fazer meu mestrado em arte-educação na Universidade Federal da Bahia. Sou professor de Metodologia de Pesquisa Científica na Faculdade São Tomaz de Aquino, nos cursos de Direito, Pedagogia e Comunicação. Presto serviços em Metodologia de Pesquisa Científica - minha especialidade - e Redação pela TEXTO&CONTEXTO: cursos, consultoria e normatização para textos científicos. Tenho atuado a mais de 15 anos junto a alunos de graduação e pós-graduação de universidades como UFBA, Uneb, USP, Unicamp, Unesp, UFPE, UFSC, FGV e universidades de Portugal e África, dentre outras. Em 2008, iniciei disciplinas no doutorado em Educação na UFBA como aluno especial.

ESTRADA

  • Nasci em São Paulo, capital, e fui criado no bairro da Moóca, tipicamente de classe média italiana, nascido como bairro proletário.
  • Nos anos de 1987 e 1988 fui membro individual da Anistia Internacional e em 1989 fui membro de grupo, escrevendo cartas para chefes de Estado e de Governo do mundo todo em prol de presos políticos e de consciência.
  • Em 1989, iniciei bacharelado no Instituto de Artes da Unicamp.
  • Em 1993, trabalhei como voluntário responsável pela biblioteca no Centro Boldrini, hospital referência no tratamento do câncer infantil, em Campinas.
  • Em 1996, com mais seis amigos, fundei o Centro de Cultura e Convívio Cooperativa Brasil, em Campinas.
  • Em 2000, escalei o vulcão Villarica, no Chile, o mais ativo da América do Sul, com quase 4 mil metros.
  • Em 2001, conclui especialização em Metodologia de Pesquisa Científica pela Unicamp.
  • Em 2003, graduei-me na ABADÁ-Capoeira.
  • Em 2007, conclui mestrado na área de arte-educação pela UFBA.
  • Desde 2007, sou membro da Igreja Batista da Graça.
  • Atualmente, sou Membro Internacional e de Rede de Ação Urgente da Anistia Internacional, escrevendo cartas para chefes de Estado e de Governo do mundo todo em prol de presos políticos e de consciência.

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